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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse estar “muito decepcionado” com o bilionário Elon Musk, após seu ex-assessor criticar sua “grande e bonita” megaproposta fiscal.
Durante visita do novo chanceler alemão Friedrich Merz nesta quinta-feira (5), Trump disse aos repórteres: “Eu sempre gostei do Elon… Vocês viram as palavras que ele usou para mim… Ele não disse nada de ruim sobre mim. Eu prefiro que ele me critique do que a lei, porque a lei é incrível”
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Segundo Trump, Musk sente falta do Salão Oval, comparando-o a outros ex-assessores que se tornam hostis após deixarem sua administração.
No início desta semana, Musk criticou duramente a proposta de lei tributária e de gastos de Trump no X, dizendo: “Desculpe, mas eu simplesmente não aguento mais… Esta enorme, ultrajante e cheia de desperdícios proposta de gastos do Congresso é uma abominação repugnante. Vergonha para aqueles que votaram nela: vocês sabem que fizeram errado. Vocês sabem disso.”
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“Olha, Elon e eu tivemos uma ótima relação. Não sei se ainda teremos.”, disse Trump. “Elon conhecia o funcionamento interno dessa lei, melhor do que quase qualquer pessoa aqui… Ele sabia tudo sobre ela. Ele não tinha problema com isso”
Musk respondeu o presidente dos EUA minutos depois, no X: “Falso, essa lei nunca me foi mostrada nem uma vez e foi aprovada às escondidas, tão rápido, que quase ninguém no Congresso conseguiu sequer lê-la!”
Projeto
O megaprojeto fiscal abrange grande parte da agenda econômica de Trump. Tornaria permanentes seus cortes no imposto de renda de 2017 e proporcionaria novos benefícios prometidos durante a campanha — incluindo a eliminação de impostos sobre gorjetas e pagamento de horas extras até 2028. Também eleva o limite da dedução federal para impostos estaduais e locais de US$ 10.000 para US$ 40.000.
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O projeto inclui vários cortes nos gastos federais, incluindo créditos para energia limpa, e apresenta novos requisitos de trabalho para beneficiários do Medicaid, além de novas diretrizes para o Programa de Assistência Nutricional Suplementar.
Os republicanos da Câmara aprovaram o projeto por uma margem estreita no mês passado, e agora ele enfrenta oposição no Senado, onde vários legisladores expressaram demandas variadas por mudanças.